Você sabia que a Diocese de Santo André conta atualmente com 64 pastorais, movimentos, associações e comissões? Elas surgiram como formas específicas de responder ao grande objetivo geral da Igreja, que é evangelizar, levar o evangelho de Jesus Cristo a ser conhecido, levar pessoas a se encontrarem com Jesus e encontrando-se com Jesus, nesse caminho de conhecimento Dele, realizar a experiência de ser salvo, de viver melhor e um dia, eternamente.
Confira as explicações do Pe. Joel Nery sobre as diferenças entre pastorais, movimentos, associações e comissões:
Pastorais
“A pastoral, a ideia, a própria palavra pastoral surge daí, de pastorear, que é a missão de Jesus Cristo e como seus seguidores, nós assumimos desde o Batismo, a mesma missão de Jesus, de cuidadores, de pastorear.” “As pastorais surgem como forma de grupos dentro desta comunidade maior, que é a Igreja, com o objetivo de levar o evangelho de Jesus Cristo a responder uma realidade concreta, específica, enfim, ao cuidado de realidades específicas, por exemplo, ao mundo das crianças, dos idosos, do trabalho…Poderíamos pensar várias, e aí cada pastoral surgiu especificamente ao longo da história da Igreja, como experiência desse pastoreio de Jesus Cristo, através dos seus seguidores, que se tornam também pastoreadores em Jesus.”
Exemplos de pastorais: Acolhida, Afro-Brasileira, Carcerária, Comunicação, Criança, Dízimo, Educação, Familiar, Migrante, Menor, Pessoa Idosa, Saúde, Sobriedade; Setor Inclusão, Setor Juventude e Setor Música, entre outras.
Movimentos
“Da mesma forma, a ideia dos movimentos que surgiram ao longo da Igreja, por meio de pessoas, grupos que foram se identificando a um trabalho específico, porém, normalmente ligado a uma espiritualidade específica dentro da Igreja, ou com traços marianos, traços da experiência de deixarmos nos conduzir pelo Espírito.” “Por exemplo, o movimento da Mãe Rainha, um dos grupos que surgiram ligados à espiritualidade mariana, com a mesma missão de evangelizar, e que tem estrutura para além das próprias dioceses, surgiu normalmente a partir da figura de alguém, como uma inspiração. Começou um grupo, um trabalho específico, por exemplo, o movimento da Renovação Carismática Católica, motivado por viver e deixar-se conduzir pelo Espírito Santo. Assim surgiu essa espiritualidade dentro da Igreja chamado de movimento.”
Exemplos de movimentos: CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), RCC (Renovação Carismática Católica), MFC (Movimento Familiar Cristão), ENS (Equipes de Nossa Senhora), Apostolado da Oração, Movimento dos Focolares, Movimento do Terço dos Homens, Movimento da Cultura da Misericórdia, Movimento do Caminho Neo-Catecumenal, Oficinas de Oração e Vida, Novas Comunidades, Movimento da Mãe Rainha, entre outros.
Associações
“As associações também seguem nesta linha. São grupos de pessoas e organismos que se associaram e formaram grupos de associados. Um exemplo de associação são os Vicentinos, que dentro dessa ideia de movimento, mas que são de verdade uma associação de fiéis, ou seja, de membros da Igreja que vivem uma realidade específica, dentro de um trabalho específico, também, em suas vidas.”
Exemplos de associações: Associação Lar Menino Jesus, Legião de Maria, Associação e Oficinas de Caridade Santa Rita de Cássia, Sociedade São Vicente de Paulo, Liga Católica Jesus, Maria e José, entre outras.
Comissões
“Comissões são grupos de lideranças, são líderes que se juntam numa área específica e na Diocese, as comissões têm a ver também com realidades específicas para fazer acontecer o movimento, que é a evangelização em geral.”
Exemplos de comissões: Liturgia, Ministros Extraordinários, Animação Bíblico-Catequética, Coroinhas e Cerimoniários, Pastoral Presbiteral, Diáconos Permanentes, Defesa da Vida, Cobecisa (Comissão dos Bens Culturais), Equipe Ecumênica e Diálogo Inter-religioso.